quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Biometria

Fonte: TSE - http://www.tse.jus.br/eleicoes/biometria-e-urna-eletronica
A palavra biometria vem do grego: bios (vida) e metron (medida). Designa um método automático de reconhecimento individual baseado em medidas biológicas (anatômicas e fisiológicas) e características comportamentais.

As biometrias mais implementadas, ou estudadas, incluem as impressões digitais, reconhecimento de face, íris, assinatura e até a geometria das mãos. Porém, muitas outras modalidades estão em diferentes estágios de desenvolvimento e estudos. As impressões digitais, por exemplo, vêm sendo usadas por mais de um século, enquanto a íris é objeto de estudo há pouco mais de uma década. Não existe ainda uma modalidade biométrica que se aplique em todas as situações.

Muitos fatores devem ser levados em conta para se implantar um sistema biométrico, tais como localização, riscos de segurança e número de usuários, entre outros.

Todo sistema biométrico é preparado para reconhecer, verificar ou identificar uma pessoa que foi previamente cadastrada.
Na biometria, o procedimento de verificação ocorre quando o sistema confirma uma possível identidade comparando apenas parte da informação com o todo disponível. Já o processo de identificação confirma a identidade de um indivíduo, comparando o dado fornecido com todo o banco de dados registrado.

A biometria é usada em inúmeros lugares para melhorar a segurança ou conveniência dos cidadãos. No Brasil, a emissão de passaporte, de carteiras de identidade e o cadastro das Polícias Civil e Federal contam com sistemas biométricos.
Além disso, muitas empresas adotam tais sistemas para acesso às suas instalações ou utilização de seus serviços. É o caso de algumas academias de ginástica que usam leitura da impressão digital para controlar o acesso dos seus frequentadores.


Para o reconhecimento individual são coletados dados biométricos por meio de sensores que os colocam em formato digital. Quanto melhor a qualidade do sensor, melhor será o reconhecimento alcançado. No caso do cadastramento que será efetuado pela Justiça Eleitoral, os dados serão coletados por um scanner de alta definição.

Urna Eletrônica


A informatização teve início em 1986, durante a presidência do Ministro Néri da Silveira, com o recadastramento eletrônico de aproximadamente setenta milhões de eleitores.

Em 1994, fez-se, na gestão do Ministro Sepúlveda Pertence, pela primeira vez, a totalização das eleições gerais pelo computador central, no Tribunal Superior Eleitoral.

Em 1995, na gestão do Ministro Carlos Velloso, iniciaram-se os trabalhos de informatização do voto. Uma comissão de juristas e técnicos de informática, apresentou um protótipo da urna eletrônica. Para a elaboração do projeto técnico da urna eletrônica, incluindo o equipamento e os programas, foi constituído um grupo de trabalho que contou com a colaboração de especialistas em informática, eletrônica e comunicações da Justiça Eleitoral, das Forças Armadas, Ministério da Ciência e Tecnologia e Ministério das Comunicações.

Paralelamente aos estudos dos requisitos e premissas para a construção da urna eletrônica, o Tribunal Superior Eleitoral procurou sensibilizar não só o corpo funcional da Justiça Eleitoral para o grandioso empreendimento como também os demais poderes, o Legislativo, de quem dependia a adequação da lei para possibilitar a implantação do voto eletrônico, e o Executivo, que deveria fornecer os recursos financeiros necessários.

Em cinco meses, durante as eleições municipais de 1996, o projeto foi concluído. A urna eletrônica, criada pelo TSE, foi então licitada para fabricação. O objetivo era adquirir urnas capazes de registrar o voto de um terço do eleitorado, há época próximo a cem milhões de eleitores. As urnas adquiridas foram utilizadas em todo o estado do Rio de Janeiro, nas demais capitais dos estados e nos municípios com mais de 200 mil eleitores, totalizando 57 cidades no país.

Sob a presidência do Ministro Marco Aurélio Mendes de Farias Mello em 1996 foi iniciada a primeira votação eletrônica do Brasil. Nas eleições de 1996, um terço do eleitorado votou nas urnas eletrônicas.

Nas eleições de 1998, votaram, eletronicamente, dois terços dos eleitores.
Finalmente, no ano 2000, o projeto foi implementado em sua totalidade, ocasião em que todo eleitorado votou por meio eletrônico. Seguiram-se as eleições de 2002, 2004 e 2006.

Em 2006, votaram, eletronicamente, cerca de cento e vinte e cinco milhões de brasileiros. Ressalte-se, todavia, que todo o processo de informatização dos pleitos eleitorais tem sido permeado por estudos aprofundados e ações rígidas visando à segurança e à transparência do processo, possibilitando um fidedigno registro da vontade do eleitor brasileiro, fortalecendo a democracia do país.

Dentre as principais premissas estabelecidas, foram buscados:
  • Solução universal - registro do voto pelo número do candidato ou partido;
  • Aderência à legislação de vigente, com possibilidade de evolução para garantir que mudanças na legislação eleitoral não obrigasse à alterações na urna eletrônica;
  • Processo amigável, de fácil utilização pelo eleitor, com a visualização na tela dos dados do candidato antes da confirmação do voto;
  • Custo reduzido – o projeto deveria ser economicamente viável, em função do elevado número de seções eleitorais;
  • Perenidade – possibilidade de uso em várias eleições, diminuindo o custo do voto;
  • Segurança - eliminação da possibilidade de fraude no registro do voto e apuração do resultado;
  • Facilidade na logística - pequena, rústica, peso reduzido, de fácil armazenamento e transporte;
  • Autonomia - uso de bateria nos locais onde não há energia elétrica.


Biometria e urna eletrônica


O eleitorado brasileiro abrange mais de 137,8 milhões de pessoas, segundo dados de março de 2012. E para esclarecer as dúvidas mais frequentes dos eleitores sobre o sistema eletrônico de votação adotado no país, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) criou a página "Biometria e Urna Eletrônica".
Por meio dela os cidadãos terão acesso a informações sobre a urna eletrônica, tais como história, voto impresso, pesquisas sobre o sistema eletrônico de votação, segurança da urna etc., e sobre a biometria (conceito, identificação segura por meio de leitores biométricos, resoluções sobre a identificação biométrica do eleitor brasileiro e biometria na Justiça Eleitoral).
Descubra porque o sistema eletrônico de votação é o mecanismo mais seguro para o eleitor exercer o direito de eleger seus representantes nas esferas dos poderes Executivo e Legislativo.

A biometria torna seguro o processo eleitoral

Voto biométrico ocorrerá em
295 municípios brasileiros

Fonte: http://www.terra.com.br/noticias/infograficos/eleicoes-2012/votacao-biometrica/
Foto: Nelson Jr/Asics/TSE

Aproximadamente 7,5 milhões de brasileiros, moradores de 295 municípios, vão utilizar a urna biométrica nas eleições deste ano. Desde 2008, a Justiça Eleitoral executa o recadastramento de eleitores com a intenção de modernizar a identificação na hora do voto por meio da impressão digital

Somadas as eleições de 2008 e 2010, 60 municípios brasileiros, em 23 Estados, já recadastraram aproximadamente 1,1 milhão de eleitores. No pleito  deste ano, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu ampliar este universo e convocou aproximadamente mais 7 milhões de pessoas, de 235 municípios, a se recadastrarem, entre 2011 e 2012. Nessa nova fase, aproximadamente 6,3 milhões refizeram seu título e estão aptas a votar na urna biométrica em outubro. 

Neste ano, o destaque ficará por conta de Curitiba-PR, a primeira capital a ter o voto biométrico no país. O objetivo do TSE é cadastrar todos os eleitores brasileiros até 2018. Até agora, só Alagoas e Sergipe contam com 100% dos municípios recadastrados. 

Veja a seguir como funciona o sistema e saiba os municípios que vão utilizar a urna biométrica em Outubro.  

A identificação biométrica 

Foto: Christophe Scianni/Asics/TSE

A identificação biométrica consiste no cadastro de informações de medidas e biológicas que servirão como base do reconhecimento do eleitor. A identificação se dará por meio das impressões digitais.

Com os dados coletados pela Justiça Eleitoral, o eleitor fará o desbloqueio da urna eletrônica usando a identificação de suas digitais. Assim, somente a partir do reconhecimento eletrônico a urna ficará disponível para votação, não mais dependendo da liberação do mesário. 

O TSE tem planos para que, no futuro, a identificação biométrica acabe com a necessidade de apresentação do título de eleitor ou documento com foto, o que ainda segue valendo para as eleições deste ano.

Saiba quais Estados irão utilizar a 
biometria nas eleições 2012: 





Vídeos interessantes sobre o assunto e que poderão ajudar a entender melhor o processo de reconhecimento por biometria: 


Treinamento para Biometria - TSE: 



Mais de 7,5 milhões de brasileiros vão utilizar a biometria: 





quinta-feira, 23 de junho de 2011

É lei: Em MInas Gerais auto escolas usam biometria

Unimed investe em Biometria em todo Brasil






"A Unimed Uberlândia mais uma vez sai na frente.

Fiel ao compromisso de oferecer serviços de saúde com padrão de excelência, mais uma vez a Unimed Uberlândia sai na frente e inova ao implementar uma das mais modernas tecnologias de identificação pessoal existentes, a Biometria, que consiste na identificação do cliente a partir da sua impressão digital. A implantação da Biometria traz mais segurança e tranqüilidade ao cliente porque impede, por exemplo, que outra pessoa faça uso do seu cartão. É a Unimed Uberlândia investindo no desenvolvimento e aplicação de novas tecnologias para oferecer a seus clientes, cooperados e prestadores mais segurança, tranqüilidade e, por conseqüência, mais saúde e qualidade de vida."
Fonte: Unimed 




Unimed Porto Alegre: biometria para economizar R$ 4 milhões




A Unimed Porto Alegre acaba de adotar o sistema de biometria para agilizar o atendimento a seus clientes. Na empresa, a solução utiliza-se de impressão digital e será implementada primeiramente na unidade UniFácil de Canoas-RS.
Ao longo do ano, com investimento em torno de R$ 500 mil, o projeto será levado a todas as 28 unidades próprias da operadora de plano de saúde no estado. Ou seja, 440 mil pacientes atendidos pela novidade.
Com o sistema, a CIO da Unimed POA, Magda Targa, garante que será possível atingir uma economia de até R$ 4 milhões. “Acabará o desperdício, por exemplo, com o mau uso, ou uso fraudulento, dos cartões de identificação de pacientes”, conta ela.
“Depois de implantarmos a biometria digital em nossas unidades próprias no RS, levaremos a outros locais credenciados, como consultórios médicos, laboratórios, etc”, complementa.
Para adotar o novo sistema de identificação, os postos credenciados à Unimed não precisarão de um investimento inicial maior do que R$ 250. “É o valor da leitora de reconhecimento digital, o hardware necessário para a solução”, informa Magda.
Com a leitora, o cliente só precisa colocar um dos dedos no aparelho para ser identificado. 
Fonte: Unimed


Veja o manual de cadastramento de Biometria da Unimed BH



1.1 – Como funciona o sistema?

A impressão digital é gerada através de um cálculo matemático criptografado baseado na quantidade de curvas, bifurcação, grau de inclinação, retas e perpendiculares presentes em cada dedo.

É importante ressaltar que não será feita a digitalização da imagem das impressões digitais, como acontece com os sistemas de identificação policial. A impressão digital será visualizada e apenas alguns pontos que definem o padrão das digitais, serão extraídos para efeito de comparação.

1.2 – Qual o objetivo principal?

O objetivo principal do Sistema de Identificação Biométrica se resume em uma palavra: SEGURANÇA.

- Segurança para o médico: porque assegura que o atendimento está sendo prestado ao cliente Unimed-BH, evitando a eventual prescrição de exames e medicamentos baseados no prontuário de outra pessoa, no caso de atender um paciente que não seja cliente da Unimed-BH.

- Segurança para o cliente: porque assegura que no caso da perda do cartão
magnético o mesmo não será utilizado por outra pessoa, evitando a realização
indevida de consultas e exames por uma pessoa diferente da que consta no cartão.

- Segurança para a Unimed-BH: porque elimina as fraudes na utilização do sistema, impedindo que as pessoas não associadas ao convênio Unimed-BH utilizem os serviços médicos.





Brasileiros confiam na biometria para proteção de dados, diz pesquisa

Para proteção de dados, 71% dos entrevistados afirmam que usariam impressão digital, enquanto 60% adotariam leitura de íris.



Mais de dois terços dos consumidores (67%) ao redor do mundo confiam nos leitores de impressão digital para validar suas identidades em bancos, agências governamentais e outras organizações, de acordo com recente pesquisa realizada pela Unisys. Na preferência dos usuários, esse método de identificação ficou em segundo lugar, atrás, por apenas 1%, das senhas pessoais.


Especial Biometria: novos métodos de identificação 

No Brasil não foi diferente. A maioria da população – 71% – também prefere a impressão digital como método biométrico de identificação. Na escala de preferência, senha pessoal ficou em segundo lugar, com 67%, e em terceiro, com 60%, leitura de íris.
Em relação à faixa etária, brasileiros a partir de 55 anos são os menos dispostos a utilizar identificação biométrica. Reconhecimento por foto foi o método mais rejeitado, com apenas 34% de aceitação. Por outro lado, jovens entre 18 e 34 anos são os mais dispostos a usar soluções biométricas, variando de 72% a 77% o índice de aceitação para impressão digital e senha pessoal. 
 
Outros resultados da pesquisa apontam que:
- os leitores de impressão digital estão bem à frente na confiança do consumidor em relação a outras soluções biométricas menos conhecidas, como leitores faciais (44% alegam que se sentem confortáveis com esse método) e de vasos sanguíneos da mão (38%);
- consumidores da Malásia, Austrália e Reino Unido são os que mais aceitam todos os métodos biométricos estudados na pesquisa. Além disso, esses três países são mais propensos a aceitar métodos geralmente impopulares em outras partes do mundo;
- os moradores de Hong Kong desconfiam de diversos métodos de autenticação, inclusive números de identificação pessoal (PINs) e senhas escolhidas pelo usuário. No entanto, são mais suscetíveis em aceitar o uso de impressões digitais como método de identificação.
Os dados atuais sobre biometria confirmam os resultados da pesquisa similar realizada em 2006 que também revelou que a maioria dos clientes no mundo apoia o uso desses dispositivos para autenticação de identidade.

    Bradesco investiu R$ 250 milhões em biometria em 2010

    Empresa expande uso da tecnologia em caixas eletrônicos e prevê que até 2011 70% de seus ATMs tenham leitores biométricos.

    O Bradesco investirá 250 milhões de reais em biometria em 2010. O banco decidiu expandir o uso da biometria nos seus caixas eletrônicos para reforçar a segurança durante as transações. A instituição financeira estima que até o final de 2011 aproximadamente 70% dos seus ATMs estejam equipados com leitores que reconhecem os correntistas pelas veias da palma da mão.


    O montante destinado à tecnologia este ano será aplicado na compra de mais oito mil terminais equipados com o sistema PalmSecure, desenvolvido  pela fabricante japonesa Fujitsu. A tecnologia  permite que os correntistas sejam identificados e autentiquem transações bancárias por meio da característica vascular da mão, capturada pelo sensor infravermelho do dispositivo.


    Atualmente, segundo o vice-presidente de TI do Bradesco, Laércio Albino César, esse sistema está presente em 40% dos caixas eletrônicos do banco espalhados pelo Brasil. Ou seja, 12.500 dos 30.650 dos ATMs instalados em agências estão equipados com leitores da tecnologia de biometria adotada pelo banco.
    Albino prevê chegar ao final de 2011 com uma base de 20 mil terminais eletrônicos equipados com o dispositivo PalmSecure. Com a disseminação da tecnologia, o Bradesco espera poder substituir as senhas convencionais durante as operações nos terminais de autoatendimento.


    “Pensamos em eliminar as senhas porque constatamos que o reconhecimento biométrico é seguro. Em mais de dois anos, não registramos nenhum caso de fraude”, garante Albino.

    Adesão dos clientes

    O Bradesco iniciou os testes dos terminais eletrônicos com leitura biométrica da palma da mão em maio de 2006. Depois da experiência, na sede do banco, na Cidade de Deus em Osasco, a instituição estendeu a tecnologia para outras regiões.

    Entretanto, para ser reconhecido biometricamente durante as transações nos ATMs, o correntista precisa fazer um cadastro em sua agência. De acordo com Albino, 1,5 milhão dos 22 milhões de clientes do Bradesco já aderiram ao sistema de autenticação. A expectativa do banco é de que até final de 2011 esse número aumente para 5 milhões.
    Segundo Albino, boa parte dos clientes que se cadastraram para usar a biometria nos ATMs são aposentados que se sentem mais à vontade com a tecnologia por não precisarem mais decorar as senhas de letras, solicitada nas operações pelos terminais. 
    Além de ser mais segura que o uso de senha convencional, o executivo do Bradesco destaca que a biometria reduz o tempo gasto para realização das transações nos terminais, o que contribui para diminuir o tamanho das filas.

    Interesse da Alemanha pelo modelo

    A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) discute há algum tempo com seus associados o uso da biometria nos serviços bancários para aumentar a segurança. Entretanto, a instituição avalia outros métodos, além do adotado pelo Bradesco. Porém, ainda não há um consenso no setor sobre qual a tecnologia mais adequada.
    No caso do Bradesco, Albino afirma que não há planos de implantação de outras tecnologias de biometria. “O Bradesco já definiu a leitura da palma da mão como a mais correta e casou com ela. Fizemos grandes investimentos nesse sistema, que já era adotado no Japão. Consideramos esse sistema o mais adequado”, diz o executivo.
    O vice-presidente de TI do Bradesco afirma que uma demonstração de que o banco está no caminho certo é o fato de a Alemanha estar interessada em conhecer a experiência do banco brasileiro. Um especialista da instituição fará uma exposição sobre projeto do Bradesco naquele país para a associação de bancos local, que poderá vir a adotar o modelo.


    Aplicações Mercadológicas da Biometria

    As aplicações mercadológicas das tecnologias biométricas é extremamente diverso. Contudo, as aplicações biométricas podem ser simplesmente categorizadas, sendo elas para uso em forças policiais ou para uso civil.


    1. Forças Policiais

    Provavelmente a comunidade policial é o maior grupo de usuários de biometria. As forças policiais em todo o mundo utilizam a tecnologia AFIS para processar suspeitos criminais, comparar imagens digitais e levar criminosos culpados à justiça. Alguns fornecedores biométricos estão ganhando bons rendimentos nessa área. Eles utilizam principalmente as tecnologias AFIS e baseadas na leitura da palma.

    2. Civis

    Todas as outras aplicações biométricas que não envolvam resolução criminal utilizam alguma forma de controle de acesso. Isto se dá tanto para o acesso físico de pessoas em áreas seguras quanto para assegurar o acesso a dados sensíveis. Pode servir para assegurar sistemas de pagamentos contra fraudes, prevenir imigrantes ilegais de entrar no país ou prisioneiros de deixar a prisão; em todos os casos, o controle de acesso é o objetivo principal. Ele assegura que indivíduos autorizados possam conseguir entrar em uma área particular e que os não autorizados não consigam. Este é um mercado que se expande rapidamente. As fraudes constituem um problema em constante crescimento e a segurança está se tornando uma necessidade em várias situações. Consequentemente, o controle de acesso civil não será restrito às aplicações nas áreas mencionadas abaixo e abrangirão outras oportunidades mercadológicas, assim que as mesmas forem identificadas.

    2.1 Bancos

    Os bancos andam analisando uma variada gama de tecnologias biométricas há anos. As fraudes e as brechas na segurança precisam ser controladas caso os bancos queiram continuar competindo na sempre diversificada indústria de serviços financeiros. Conexões fracas como o Automated Teller Machines (ATMs) e transações no momento da venda são particularmente vulneráveis à fraudes e podem ser asseguradas pelas biometrias. Outros mercados emergentes como o atendimento bancário telefônico e o internet banking também devem ser totalmente seguros para clientes e bancários. Uma variedade de tecnologias biométricas estão agora em testes em diversas áreas dentro do mercado.



    2.2 Sistemas de Pagamentos

    Os sistemas de pagamento, assim como os bancos, são particularmente vulneráveis à fraude. Há anos a guerra contra a fraude tem sido travada por departamentos estatais nos EUA. Novamente, uma variedade de tecnologias está sendo avaliada, notando-se que o uso da impressão digital é a mais difundida. Aqui, a tecnologia AFIS e a verificação um-para-um (1:1) são utilizadas para avaliar se o pagamento requerido recebeu uma checagem legítima. Outro desenvolvimento que visa revolucionar o pagamento de benefícios é o Electronic Benefit Transfer (EBT), que envolve carregar os fundos em um cartão plástico. O cartão poderá então ser usado para comprar comida ou quaisquer outros essenciais em lojas que possuam leitores de vendas especiais. As biometrias estão bem preparadas para aproveitar esta oportunidade mercadológica e os fornecedores estão fazendo fortes alianças com a comunidade de pagamentos.



    2.3 Sistemas para Computação (também conhecidos como Acesso de Controle Lógico)

    Os acessos fraudulentos à sistemas de computadores podem afetar tanto redes de computadores privadas quanto a Internet. A confidencialidade é perdida e a rede é incapaz de desempenhar toda a sua capacidade até que toda a segurança seja resgatada. As tecnologias biométricas estão provando serem mais capazes de assegurar as redes de computadores. Esta área do mercado tem um potencial enorme, especialmente se a indústria biométrica puder migrar para aplicações de larga escala na Internet. Assim como os dados bancários, informações corporativas, números de cartões de crédito, informação médica e outras formas de dados pessoais se tornam alvos de ataques, as oportunidades para fornecedores biométricos crescem exponencialmente.

    2.4 Imigração

    O terrorismo, o tráfico de drogas, a imigração ilegal e uma crescente entrada de viajantes legais estão deixando as autoridades da Imigração tensas em todo o mundo. É essencial que essas autoridades possam rápida e automaticamente identificar os viajantes com visto temporário e os infratores da lei. As biometrias estão sendo utilizadas em diversas aplicações para tornar isso possível. O Serviço de Imigração e Naturalização dos EUA é um usuário e avaliador majoritário de várias biometrias. Atualmente os sistemas estão localizados em todo o território americano para automatizar o fluxo de viajantes legais e deter imigrantes ilegais. Em todo o lugar as biometrias estão cativando a imaginação de países como a Austrália, Bermuda, Alemanha, Malásia e Taiwan.

    2.5 Identificação Nacional

    As biometrias estão começando a ser usadas para assistir o governo no cadastramento da população em permanente crescimento, identificar cidadãos e prevenir fraudes durante as eleições locais e nacionais. Isso sempre envolve armazenar um template biométrico em um cartão que age em termos como um documento de identificação nacional. A impressão digital é particularmente difundida nessa área e alguns esquemas já estão em uso na Jamaica, Líbano, Filipinas e África do Sul.

    2.6 Acesso Físico

    A área geral de aplicação do acesso físico pode ser usada para ilustrar o desdobramento das biometrias que não podem ser categorizadas de outra maneira. Não existem limites para os tipos de organizações que utilizam as biometrias para assegurar o movimento físico de pessoas. Em todo o mundo escolas, estações de energia nuclear e militares, parques temáticos, hospitais, escritórios e supermercados estão utilizando a biometria para minimizar os problemas de segurança. Assim como a segurança está se tornando cada vez mais importante para pais, empregadores, governos e outros grupos, as biometrias serão vistas como a ferramenta essencial. O potencial das aplicações é infinito. Carros e casas, por exemplo, os santuários do cidadão comum, estão sob constante ameaça de roubos e as biometrias, se estiverem com bom preços e forem vendidas apropriadamente, podem oferecer a solução de segurança perfeita.

    2.7 Presídios e Delegacias

    As aplicações nas delegacias e presídios diferem das forças policiais porque aqui as biometrias não são usadas para pegar criminosos, mas sim para garantir que eles sejam detidos com segurança. Ou seja, trata-se de controle de acesso físico para ambientes presidiários e em delegacias. Um número surpreendente de prisioneiros simplesmente anda pela prisão fora das celas antes de serem oficialmente resgatados. Uma grande variedade de biometrias está sendo utilizada em todo o mundo para assegurar o acesso à prisão, as áreas de detenção nas delegacias, ordens de confinamento doméstico e regularizar o movimento de presos sob condicional.




    2.8 Controle de Ponto e Monitoramento

    Os atos de cadastrar e monitorar o movimento de empregados quando eles chegam ao trabalho era tradicionalmente desempenhado por máquinas de bater ponto. Entretanto, os sistemas manuais podem ser enganados por alguém que leve o cartão de ponto de outra pessoa, processo conhecido como ”camaradagem”. Isso atrapalha o gerenciamento de ponto e une os custos de exercício e os da companhia em milhões de dólares. Trocar o processo manual por sistemas biométricos previne quaisquer abusos do sistema e pode ser incorporado com o software de gerenciamento de ponto para produzir relatórios gerenciais e pessoais.